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Se passando por policiais, criminosos roubam móveis e obrigam vítima a assinar dívida

A vítima foi mantida presa dentro de casa, sob ameaça constante - Crédito: Divulgação/PCMS A vítima foi mantida presa dentro de casa, sob ameaça constante - Crédito: Divulgação/PCMS

Um homem de 34 anos foi preso no bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande, suspeito de envolvimento em um caso de extorsão e roubo armado relacionado à prática de agiotagem. A prisão foi realizada pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) da Polícia Civil, com base em mandado expedido pela 1ª Vara Criminal da Capital.

O crime aconteceu no dia 19 de maio deste ano e veio à tona após a vítima procurar a polícia para registrar a ocorrência. Segundo as investigações, dois homens armados invadiram a residência da vítima se passando por policiais à paisana e disseram contar com apoio de uma viatura oficial. A vítima foi mantida presa dentro de casa, sob ameaça constante.

Durante a ação, os suspeitos obrigaram a vítima a assinar uma nota promissória em branco, o que caracterizou a extorsão. Em seguida, roubaram diversos objetos da casa, incluindo geladeira, micro-ondas, televisão, máquina de lavar, corrente de prata e até um rack. A retirada dos bens foi feita por uma terceira pessoa, que chegou ao local em uma pick-up para realizar o transporte.

Materiais roubados e propaganda de agiotagem

Na casa do investigado, os policiais encontraram diversos móveis e eletrodomésticos roubados, além de dinheiro em espécie, dois simulacros de arma de fogo (réplicas), uma motocicleta e panfletos que anunciavam empréstimos em dinheiro, compra de ouro e venda de celulares, elementos que reforçam a suspeita de atuação como agiota.

Diante da gravidade dos fatos e do uso de violência e ameaça, a Justiça decretou a prisão preventiva do investigado, que permanece detido. A Polícia Civil continua com as investigações para identificar e prender os outros envolvidos no crime.

O caso chama atenção para o envolvimento de criminosos com fachada de "serviços financeiros", que utilizam a agiotagem como porta de entrada para outras práticas ilícitas, como extorsão, sequestro e roubo.

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