Policial

Executado com a esposa cumpria pena por tráfico de drogas

Francisco Willams da Silva, 33 anos, executado junto com a esposa Camila Barros Barboza, 35 anos, cumpria pena por tráfico de drogas em regime aberto. O crime aconteceu na noite deste sábado, dia 12 de julho, em frente a uma loja de cosméticos, na rua Rachid Saldanha Derzi, em Coronel Sapucaia, cidade localizada na região de fronteira com o Paraguai. O homem era natural do estado do Ceará.

Conforme apurou o site Campo Grande News, Francisco foi preso em 26 de maio de 2020, na BR-463, região de Ponta Porã, em um veículo Citroen C3, com 19 quilos de maconha que estavam sendo levados para serem vendidos em outro estado. Ele foi autuado em flagrante.

No mês seguinte o homem foi denunciado pelo crime. Ele foi julgado e sentenciado a cinco anos de prisão, no entanto, cumpria atualmente pena em regime aberto. Inclusive, em maio deste ano chegou a ser autorizado a viajar para a cidade de Iguatu, no Ceará.

À época da prisão, Francisco contou em depoimento que havia sido contratado por um homem e foram juntos até o Shopping China, no Paraguai, onde encontraram outro veículo que levou o carro dele. Ele estava no Paraguai quando carregaram o Citroen com a droga e então depois atravessou a fronteira com Ponta Porã.

Francisco ainda afirmou ao Ministério Público que pagou suborno a policiais para conseguir passar com a droga, já que a fronteira estava fechada. Ele ficou preso no Estabelecimento Pena Masculino Ricardo Brandão em Ponta Porã e chegou a ser transferido para unidade penal em Campo Grande.

A reportagem também apurou que Francisco tem passagens por estelionato, uso de documento falso e integrar quadrilha ou bando em Iguatu, cidade aonde chegou a ser preso em flagrante em 2013, e por roubo majorado em Cassilândia.

Já para Camila não foram encontrados registros criminais. A mulher já morou em Bataguassu, cidade localizada na divisa com o estado de São Paulo, onde ainda residem alguns familiares. O casal havia acabado de entrar em um veículo VW/Jetta, de cor branca, com placas de Fortaleza (CE) quando foi surpreendido pelos atiradores. O caso é investigado sob sigilo.

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