O dólar fechou em queda de 0,74% nesta quarta-feira, dia 02 de julho, cotado a R$ 5,4206 — menor patamar desde 19 de agosto de 2024 (R$ 5,4114). O Ibovespa recuou 0,36%, aos 139.051 pontos.
Os investidores aguardam a votação do megapacote de cortes de impostos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela Câmara dos Deputados. Entre muitos pontos, o texto prevê uma ampla redução de tributos e um expressivo aumento nos gastos públicos.
Com ele, a dívida pública dos EUA deve aumentar em US$ 3,3 trilhões na próxima década, agravando a situação fiscal do país e elevando a desconfiança em relação à maior economia do mundo.
Além disso, o mercado avalia a proximidade do fim do prazo de suspensão do tarifaço. Os EUA têm buscado negociar com seus parceiros econômicos, mas apenas três acordos foram firmados. O terceiro, inclusive, foi anunciado nesta quarta: um acordo com o Vietnã.
No Brasil, a derrubada do projeto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) segue em foco. O presidente Lula defendeu nesta quarta a judicialização do IOF e negou rivalidade com Congresso. (leia mais abaixo)
A equipe econômica ainda insiste na necessidade da taxação ao IOF para fechar as contas de 2025. Como mostrou o g1, a queda na arrecadação e a resistência do Congresso podem levar a novos cortes no Orçamento.
Por fim, o mercado também acompanha a divulgação de uma série de indicadores econômicos nacionais e internacionais. Por aqui, o foco ficou com a produção industrial de maio, que recuou pelo segundo mês consecutivo.
No exterior, o relatório ADP, com dados de emprego dos EUA, mostrou fechamento de 33 mil vagas no mês passado, contra expectativa de abertura de 95 mil empregos no setor privado. Isso reforça a perspectiva de que o Federal Reserve possa começar a cortar os juros nos EUA.
Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.
Dólar
Acumulado da semana: -1,15%;
Acumulado do mês: -0,24%;
Acumulado do ano: -12,28%.
Ibovespa
Acumulado da semana: +1,60%;
Acumulado do mês: +0,14%
Acumulado do ano: +15,60%.
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