A Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) e a Polícia Federal brasileira destruíram 648 toneladas de maconha no país vizinho nos últimos sete dias como parte de uma operação para enfraquecer o narcotráfico.
Na operação, denominada “Nova Aliança 51”, foram destruídos 208 hectares com cultivos de maconha que totalizaram 624 mil quilos. Além disso, 69 acampamentos do tráfico de droga também foram destruídos e mais de 24 mil quilos de maconha processada foram incinerados.
“É a maior operação do mundo que acontece na fronteira entre dois países, e, acima de tudo, queremos destacar que chegamos ao local de produção, ao local de colheita, para que isso não acabe no seu mercado final, que é 90% no país vizinho, no Brasil. A ideia e a importância dessa operação é justamente a erradicação e impedir que essa droga chegue ao seu destino final”, disse Jalil Rachid, ministro da Senad.
As ações se concentraram nas cidades de Cadete Boquerón e Trabuco, no departamento de Amambay, com operações terrestres e aéreas.
A estimativa feita pelo órgão paraguaio é a de que no país, US$ 19 milhões seriam lucrados pelas organizações criminosas. No entanto, o valor é superior no Brasil, principal destino do entorpecente, e poderia chegar aos US$97 milhões, conforme avalia a Senad.
A operação batizada de "Nova Aliança" contou com o apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), da Polícia Federal do Brasil, com apoio do CODI-FTC e do Ministério Público, impactando significativamente a produção e a comercialização de substâncias ilegais.
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